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segunda-feira, 6 de junho de 2011

POR DENTRO DA HISTÓRIA



            Santana é o principal bairro e um dos mais antigos da zona norte da cidade de São Paulo. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), tem uma população total de 110.086 habitantes. Pertence ao distrito homônimo e é administrado pela Subprefeitura de Santana-Tucuruvi. Surgiu em 1782 e seu aniversário é comemorado no dia 26 de julho.
            Originado da Fazenda de Sant’ Ana, propriedade da Companhia de Jesus, que foi citada pela primeira vez em 1560 pelo padre José de Anchieta, funcionou como o cinturão verde de São Paulo dos Campos de Piratininga.
            A igreja católica reconhece como padroeira do bairro de Santana, Santa Ana, avó de Jesus cuja festa litúrgica é realizada no dia 26 de julho, mesmo dia do aniversário do bairro e distrito, abrigando a Capela de Santa Cruz, construída em 1895 no Alto de Santana.
            O distrito de Santana é um dos mais servidos na cidade por estações do metrô. São quatro do sul para o norte: Tietê, Carandiru, Santana e Jardim São Paulo. O Terminal Santana é um terminal de grande porte, utilizado apenas para o transporte coletivo municipal com linhas destinadas essencialmente à região norte, mas também com destinos para as outras regiões de São Paulo, principalmente a região central.
            Abrigou outrora a antiga sede da Casa de Detenção de São Paulo, transformada no que é hoje o Parque da Juventude. Possui também um dos maiores centros de feiras e exposições paulistanos, o Pavilhão do Anhembi, além do Terminal Rodoviário do Tietê, o mais movimentado do Brasil e o Aeroporto Campo de Marte, o primeiro da cidade.
            O bairro possui ampla diversidade para lazer e diversão, como o Sesc Santana que tem como opções esporte, teatro, cinema e também possui a escola de samba X-9 Paulistana, fonte de turismo para a cidade e para o bairro durante o carnaval.
            No Alto de Santana há um centro comercial específico para a classe mais abastada que envolve desde prédios e casas de alto padrão a padarias gourmet, lojas de grife, clínicas de estética, academias e restaurantes modernos.
            Apesar de ser bem atendido no transporte, água, esgoto, moradia e comércio, sofre de problemas como, zonas de meretrício, enchentes, pichações, presença de camelôs e um grande número de moradores de rua, semelhante aos desabrigados que vivem no centro da cidade de São Paulo.